segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O Construtivismo

Segundo Papert, o construtivismo defende que a aprendizagem é facilitada quando é autodirigida, ou seja, o aluno deve construir o seu próprio conhecimento. Neste ponto de vista, considera-se fundamental criar ambientes de aprendizagem que proporcionem momentos de construção de conhecimento, em vez de o professor expor directamente os conteúdos a serem consolidados.

A importância da acção é destacada como um processo activo essencial na aprendizagem do aluno, pois o conhecimento deve ser construído e, por vezes, reconstruído, por ele próprio que aprende através das suas experiências.

A aproximação dos “saberes de casa” com os da escola tem como referencia o aprendiz. Este deve criar um sentido para ser construtor da sua própria aprendizagem, sendo que isso só tem sentido se ele próprio procurar o conhecimento, em partilha com os outros.

Todos nós precisamos de ter produtos na nossa aprendizagem, por exemplo através da produção de artefactos (textos, programas, desenhos, conversas, produções do individuo) que permitem construir aprendizagens. Este é, no fundo, o comprovativo da aprendizagem.

Deste modo, a aprendizagem deve seguir estes três fundamentos principais: ser significativa (construído pelo próprio e que o faça ligar os conhecimentos do mundo com a experiencia pessoal), co-construída (construída com outros ou com a ajuda de mediadores, ou tecnologia e textos) e exige a produção de artefactos (produções que legitimam a nossas aprendizagens, o computador é importante pois ajuda-nos a construir esses artefactos).

Referências Bibliográficas:

PAPERT, S. (1997) - A família em Rede, Relógio D´Água Editores.

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