quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O Construcionismo

Segundo Seymour Papert (1997), pedagogo construtivista, o conceito de construcionismo dilata o conceito de construtivismo. Enquanto que o construtivismo vê o sujeito como um agente activo na construção do conhecimento o construcionismo dá ênfase ás construções particulares do sujeito, sendo estas externas e partilhadas. Este só é adquirido quando os alunos estão empenhados na construção de algo externo ou pelo menos algo que possam partilhar. Esta teoria expressa também que o conhecimento não é fornecido pelo professor mas sim construído pelo aluno.
Assim sendo, devemos ver a criança como um construtor que necessita de bases sólidas para poder arquitectar/construir o seu conhecimento.
Deste modo, a criança enquanto construtora das suas próprias ferramentas cognitivas tem a possibilidade de estar constantemente a contruir e a reconstruir o conhecimento, através de experiências anteriormente vivenciadas. Se as crianças forem expostas a meios ricos com ferramentas coginitivas adequadas, estas, sob determinadas condições, irão conseguir lidar com conceitos aparentemente complexos.
Ainda segundo este autor, o desenvolvimento cognitivo surge como uma adaptação, como uma capacidade de sustentar a coerência entre a estabilidade e a mudança. Desta forma, a criança para adquirir uma aprendizagem sólida deve ser sensível a diversas situações, ou seja, tem de estar em contacto e estabelecer vínculos com as mesmas.

Referência Bibliográfica:
PAPERT, S. (1997). A Família em Rede. Relógio D' Água Editores.

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